Sem devoluções
A porcentagem de devolução de cães adotados no CCZ é de 60%
Por Samira Hidalgo
Quando falamos em posse responsável, pensamos apenas nas vacinas dos cães, e em garantir-lhes alimentação e conforto. Parece fácil, mas é aí que nos enganamos.
Antes de adotar ou comprar um animal de estimação (seja ele qual for) é necessário que a família inteira se estruture para a chegada do novo morador da casa. Na maioria das vezes, manter um cão cem por cento controlado pelo dono é difícil (eu e o meu cachorro hiperativo que o diga!).
Um cão solto na rua, sem castração se junta com outra cadela. Eles têm filhotes, que são adotados (não tão rápido) por famílias carinhosas, mas também sem estrutura. O ciclo vicioso só tende a piorar. Quanto mais cães nas ruas, mais cães nascem, e quanto mais cães nascem, mais estão nas ruas.
Entretanto, a solução para o controle de natalidade dos cães não pode se fixar apenas na castração, mas também na posse responsável. Afinal, se um cão fica solto na rua, pode pegar uma doença contagiosa, passando para outros cães que não foram vacinados, contra a sinomose, por exemplo.
Assim como um filho, um cachorro requer cuidados, atenção, carinho e (muita) dedicação. Então, antes de adotar ou comprar um cão, estruture-se, faça as contas, veja se há espaço na casa ou no apartamento para o animal. Comprometa-se a sair com ele pra passear ao menos uma vez por dia, alimente-o de forma correta, e garanta que o amor pelo cão seja nítido, para que haja reciprocidade.
E não desista de tê-lo caso ele lata muito à noite ou coma um de seus chinelos. Pode ser fácil para você abandoná-lo, mas não é fácil para o animal, voltar às ruas, ao Centro de Controle de Zoonoses ou à Pet Shop, afinal de contas, um filho nunca deve ser abandonado ou vir com um contrato onde diz “Após 15 dias de consumo, se você não ficar satisfeito, garantimos seu dinheiro de volta”.
Quando falamos em posse responsável, pensamos apenas nas vacinas dos cães, e em garantir-lhes alimentação e conforto. Parece fácil, mas é aí que nos enganamos.
Antes de adotar ou comprar um animal de estimação (seja ele qual for) é necessário que a família inteira se estruture para a chegada do novo morador da casa. Na maioria das vezes, manter um cão cem por cento controlado pelo dono é difícil (eu e o meu cachorro hiperativo que o diga!).
Um cão solto na rua, sem castração se junta com outra cadela. Eles têm filhotes, que são adotados (não tão rápido) por famílias carinhosas, mas também sem estrutura. O ciclo vicioso só tende a piorar. Quanto mais cães nas ruas, mais cães nascem, e quanto mais cães nascem, mais estão nas ruas.
Entretanto, a solução para o controle de natalidade dos cães não pode se fixar apenas na castração, mas também na posse responsável. Afinal, se um cão fica solto na rua, pode pegar uma doença contagiosa, passando para outros cães que não foram vacinados, contra a sinomose, por exemplo.
Assim como um filho, um cachorro requer cuidados, atenção, carinho e (muita) dedicação. Então, antes de adotar ou comprar um cão, estruture-se, faça as contas, veja se há espaço na casa ou no apartamento para o animal. Comprometa-se a sair com ele pra passear ao menos uma vez por dia, alimente-o de forma correta, e garanta que o amor pelo cão seja nítido, para que haja reciprocidade.
E não desista de tê-lo caso ele lata muito à noite ou coma um de seus chinelos. Pode ser fácil para você abandoná-lo, mas não é fácil para o animal, voltar às ruas, ao Centro de Controle de Zoonoses ou à Pet Shop, afinal de contas, um filho nunca deve ser abandonado ou vir com um contrato onde diz “Após 15 dias de consumo, se você não ficar satisfeito, garantimos seu dinheiro de volta”.
